Versículos bíblicos

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Que farei de Jesus chamado Cristo?

Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado. Mt. 27:22.

Os judeus tinham acabado de prender a Jesus e, intentando matá-lo, levaram-no ao governador Pilatos, visto que eles próprios não tinham autoridade para condenar ninguém à morte.
Jesus então é posto diante de Pilatos e este lhe pergunta: Você é o rei dos judeus? Ao que Jesus responde: tu o dizes!
Com isso entendemos o motivo pelo qual o Mestre estava sendo julgado: contra Ele pesava a acusação de que tinha ele, segundo as más línguas, se intitulado rei (politicamente falando) dos judeus. Isso se percebe claramente quando lemos o relato da crucificação e a escrita colocada acima de Sua cabeça na cruz que dizia: “Jesus nazareno, rei dos judeus”. (Jo. 19:19) Todo o julgamento de Jesus tinha a ver com o fato de ele ser ou não, rei. (Lc. 23:1,2)
O termo rei não era usado claramente, ele era inferido, pois a palavra grega Cristo é equivalente a palavra hebraica Messias, e ambos significam ungido que, por sua vez, era uma alusão profética das Escrituras ao descendente do rei Davi que viria para reinar com poder e justiça e estabelecer a paz (Isaías 11).
Em João 18 a partir do verso 28 Jesus deixa claro que não apenas era chamado rei, mas que nascera para este propósito(vs 37). Esta era a sua missão: estabelecer um reino, porém não um terreno (ainda) e sim o celestial.
Pilatos foi pressionado de todos os lados e, diante da multidão que o assistia naquele pretório, teve que decidir o que fazer de Jesus chamado o Cristo. Deveria decidir se O reconheceria como rei ou se O rejeitaria mandando-o para a cruz. Infelizmente (para ele, Pilatos), ele decidiu mal.
Essa história por muitas vezes tem se repetido em nossas vidas num verdadeiro paralelo espiritual. Não poucas vezes temos que tomar a mesma decisão: o que fazer de Jesus chamado Cristo! E a questão é sempre a mesma: se Jesus é ou não, rei!
As Escrituras nos afirmam que Jesus veio não somente para ser o Salvador, mas também para ser Senhor. Lucas 2: 10, 11 diz: “E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.”(grifo nosso)
João 13:13 diz: “Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.”
Portanto cada um de nós temos que enfrentar o papel exercido por Pilatos. Não num pretório romano, mas onde vivemos, não diante dos judeus mas perante todo o mundo que nos rodeia, não para crucificar a Cristo mas sim para crucificar a nossa vida com Ele, para que essa vida não vivamos mais por nós mesmos mas na fé do Filho de Deus (Gl. 2:20).
Se para nós Ele é rei, então é digno de ser honrado, venerado, enaltecido, louvado, obedecido. Sim, obedecido. Porque, muitas vezes, queremos oferecer tanto sacrifício a Ele quando na realidade o que Ele prefere é a nossa obediência.
“E se teu irmão pecar contra ti sete vezes no dia... perdoa-lhe.” Obedeça! Perdoe.
“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti....vai reconciliar-te... depois vem e apresenta tua oferta.” Obedeça! Reconcilia-te com teu irmão primeiro.
“Sede santos, porque eu sou santo.” Obedeça! Seja santo.
Mas acima de tudo ame! Ame-O pelo que Ele é: Salvador e Senhor nosso! Ame também o teu próximo porque destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
(Mateus 22: 36-40; I Coríntios 13: 1-8).

Uander Jeferson.

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